A Deriva



Os sonhos da emancipação dos Povos Latino Americanos da Ameríndia, novamente
a deriva e abandonados no mar das incertezas, baixo o ataque impune dos tubarões do
 Neo Liberalismo genocida.Não foi suficiente para a esquerda "Progressista"instalada
 no sul do continente com mais de 70 % do território sobre suas orientações políticas
e com o apoio de grandes massas populares, para fazer uma releitura de nossa história.
Não foram suficiente 525 anos de colonialismo trágico nem 200 anos da República
Burguesa ao serviço incondicional do Capitalismo.
Fato comprovável que nos sugere afirmar o abandono ideológico no que se refere
aos princípios históricos da luta de classe e o sentimento anticapitalista das esquerdas
predominantes no século XX.
O sonhos de Artigas, Bolívar, Sendic, o CHE na construção da Pátria Grande pela que
 tombaram um sem números de companheiras e companheiros lamentavelmente, e 
doa a quem doer foram trocados pela esperteza de "Tântalo" diante os deuses do
"Olimpo"do Capitalismo colonialista.
Quais foram os motivos reais do abandono da integração regional rumo a emancipação
 no continente Sul, que conta com as maiores reservas minerais e energéticas do planeta e que num determinado momento contou com a massa popular disposta a confrontar
com os poderes forâneos ao menos nacionalmente em defessa de suas "Pátrias"?
Podemos citar criticamente, o caso Malvinas no percurso da ditadura militar.
Nenhum dos governos progressistas insinuou mudanças estruturais, se constituindo
em controladores das correntes da esquerda crítica, impulsando o assistencialismo
econômico como ponto estratégico do esvaziamento e até a criminalização dos chamados radicais.  
No entanto o jogo das conciliações somadas ao abandono das tarefas militantes de base
foram ocupadas rapidamente pelos setores conservadores que dá seus primeiros frutos 
com os golpes ao Paraguai de Lugo e seguidamente no Brasil da Dilma e o xeque ao governo 
Venezuelano de Maduro. Agregando a Vitória eleitoral do empresário Mauricio Macri sobre 
Cristina Kirchner. Bolívia, Uruguai, Equador, Chile na espera próxima.
 Mas além destes dados e opiniões superficiais sobre esta situação trágica do presente
e que pressagia maus ventos para o futuro de nossa barca a deriva, só poderíamos seguir
opinando e nos responder a bondade os motivos, antes expostos a partir de nosso imaginário
indignado, aplicando um sem fim de teorias da conspiração as quais seria chorar sobre
o leite derramado que ao parecer segue se derramando e as  esquerdas institucionais ainda
não perseberam.
      
                                                       
                                           “Se o voto mudasse alguma coisa, eles o tornariam ilegal.”
–                                                          Emma Goldman – Anarquista lituana (1869-1940).


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