Caro, tenho transitado de forma vivencial e comprometida tantos mundos pela constelação de minha existência, que as vezes, as memórias se confundem como se fossem partes de várias vidas, as quais racional e instintivamente neste presente de severas contradições (Séc. XXI), conseguem se interligar dialeticamente num pleno consenso, em prol da Liberdade.
Como ser racional transitório, consciente desde os alvores da puberdade, de tal condição biológica, tentei e tento combater meus "dês saberes", sempre dentro do pensamento materialista e aprofundar dentro de minhas limitações intelectuais, os deveres das interpretações dialéticas transmitidas historicamente por comprometidos no sentido de variados tópicos, relacionados ao combate dos elementos que obstruem os caminhos em prol da liberdade.
O conceito de Liberdade tem sido manifestado por diferentes literaturas filosóficas, partindo da consciência do Ser se reconhecer racionalmente humano, diante outros seres da espécie, o que determinaria o princípio do estado existencial. Inaugurando subjetivamente suas interpretações no plano da vida (cosmovisão) e seus vínculos com o universo material e a vida não humana.
Não obstante estas interpretações se constituíram, sob a influência de seu instinto de preservação diante os fatores imperantes no meio familiar, "comunitário", ambiental, cultural e econômico. Devo ressaltar que esta reflexão a vou considerar de carácter clássica já que existem e sempre existiram modelos culturais nômades, exiliados, forçados a abandonar seus meios ancestrais por diferentes motivos,(Religiosos, Políticos, Econômicos, catástrofes ambientais ou induzidas etc.).
Para concluir, vou a opinar sob tua reflexão incluída em tua teoria da evolução;
"Não é o mais forte que sobrevive, mas o que melhor se adapta às mudanças"
Darwin,
A época a qual estamos vivendo do Antropoceno, que dá para dizer que começou a se desenvolver, partindo das tecnologias produtivas entre os séculos XVII- XVIII. O qual tu presenciou desde o século XIX, nos tem demonstrado que dita reflexão no presente século XXI não pode ser adaptada à trajetória dos últimos 300 anos da espécie humana.
Nossa espécie tem transgredido gravemente os equilíbrios naturais da vida no planeta, degradando fatalmente os necessários vínculos de dependência com os elementos vitais, para a sobrevivência de sua própria espécie e as vidas não humanas.
Se por acaso passou pela mente de algum humano aplicar os conhecimentos adquiridos pela nossa inteligência racional e no presente pela inteligência artificial com o fim de confrontar e controlar os elementos naturais que imperam em nosso pequeno planeta, independente dos motivos, então estamos de frente a um profundo transtorno "Nero" auspiciado pelo sistema capitalista, exterminar a Madre Terra, incendiar o planeta e fugir ao espaço (Via Salácia) e fim da história humana.
Darwin, nossa espécie não entendeu tua mensagem e quis ser mais forte que a natureza em vez de se adaptar aos benefícios que este Oásis galáctico nos ofereceu para o Bem Viver em consenso e liberdade.
Comentários
Postar um comentário