No andar da carroça da República Burguesa as abóboras vão se ajeitando, mantendo-se com sofisticada coerência histórica da mão do campo gravitacional Neoliberal.
Os tempos das decisões de derrubar a apodrecida carga ficaram no trilho junto com as esperanças de milhões, quando se preferiu agregar-se e apodrecer junto.
Daqui a mais, o resultado dessa aventura terá um custo muito alto a ser pago
por nós os de baixo, como sempre aconteceu, mas esta vez será no trânsito
por longos caminhos de profunda escuridão e de impensáveis auroras.
Tudo o que daqui a mais assistiremos será o aprofundamento das contradições
em defesa dos rejeitos e a reciclagem sempre por dentro da mesma carga e a manutenção do mesmo transporte provedor de injustiças.
Resistir nas nossas trincheiras, a partir da solidariedade e tolerância a nossos iguais deverá ser a consigna superior.
Pensar e repensar nossa sobrevivência abraçando os valores identitários de classe oprimida, um dever inalienável.
A preservação das culturas étnicas e suas memórias como modelo de autodeterminação e respeito ecomunitário, uma Urgência.
Pelo Poder Popular e a emancipação da classe oprimida
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