Noticias da colonia



Desde a "Ameríndia", territórios alienados pelo eurocentrismo cultural colonialista e baixo os mísseis do filho pródigo do imperialismo Anglo
Saxão,  podemos ressaltar que o planejamento previsto pelos capitais financeiros internacionais século XXI seguem em andamento sem maiores dificuldades.
525 anos transitando por caminhos de trágicas lutas, que vão desde a resistência cultural identitária e os direitos inalienáveis  da Autodeterminação, como princípio de liberdade, na prática de Leftraru (Lautaro), e a inocência de Montezuma até a infâmia do sequestro de milhões de nativos provenientes do continente Africano em estado de escravidão.
A fogueira da inquisição colonialista não teve o suficiente poder de conseguir o objetivo final de apagar as brasas da resistência, que desde as terras da altas montanhas dos Andes e Haiti com Tupac Amaru e Toussaint Louverture somando as rebeliões dos povos Maias pelo norte, Sepé Tiaraju no Sul a frente das guerras Guaraníticas
e Zumbi em Palmares, que iluminaram o contumaz futuro das grandes lutas. As que mais tarde ressurgiram no contexto do mundo Euro liberal imposto da mão de Emiliano Zapata e Pancho Vila desde o norte (México)  e o Galego Soto no sul, na Patagônia Rebelde, respostas a um Século XIX onde a cultura ocidental consegue se sobrepor definitivamente as cultura étnicas partindo do modelo de organização territorial da República Burguesa portadora do sistema capitalista. A "Missão" foi cumprida, de Alasca a Terra do Fogo, botim repartido majoritariamente entre Anglo saxônicos e Latinos Mediterrâneos.
Nesta instalação extensiva do forâneo no que por eles foi chamado "Novo mundo", surgem os Escravos e Senhores, os Cristãos e Pagãos, os Obreiros e Patrões, os pobres e os ricos, as Direitas e as Esquerdas.

Com mais de 500 anos de transitar tragicamente pelos modelos impostos
e hoje submetidos ao tecno mundo da globalização, a distância que nos separa da compreensão de retomar o sentimento e a consciência pelos direitos a Autodeterminação identitária ou pelo menos o respeito aos "vencidos", raízes originárias destas terras, está se caracterizando num plano de abismo "Dantesco"insuperável.
A ausência histórica de teses ideológicas de resistências independentes e por fora das impostas colonizadoras, as quais também  incluem as ideologias contrárias provenientes do mundo ocidental que enraizaram um modelo de disputa pautado pelos poderes hegemônicos, desde o territorial, religioso e econômico, esquecendo que aqui a sociedade originária existia e que tinha a cultura e os métodos milenários para combater ao invasor como até agora tem demonstrado desde sua contumaz resistência.
Estou ciente que tudo o aqui expressado vai ser tomado como uma "Barbaridade", ainda mais por estes dias do século XXI, de sociedades líquidas e ciências Biotecnológicas, o qual também acho o mesmo.
Já que as possibilidades de reverter este quadro de danos irreversíveis são nulas, tanto como,
a profundidade de uma autocrítica histórica capaz de romper de vez com o consumismo integral
culturalizado do "Novo Mundo " que faz parte de nossas vidas.      

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                                                             Voltarei e sere milhões.






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