Da teoria do caos a teoria da conspiração

                                                            Brasil e o extermínio seletivo

   
Teorias, Teorias e Teorias, no entanto nossos jovens periféricos negros seguem caindo de forma violenta, quase sem ter acordado à vida.
Tudo indica de que o "Deus" Cristão cansado de tanta injustiça, provocada pelo "Pecado Original", abandonou seus filhos "Bem aventurados" nas mãos de "Satã". O "Ovo da serpente" e seu efeito Borboleta fortalece nos dias de hoje a "Teoria do Caos", imposta sobre nossas sociedades oprimidas, com um alto grau de alienação e extermínio programado, as quais respondem de forma paradoxal, se abrigando nas garras de Cérbero.
Diante este quadro calamitoso dos dias presentes minados de absurdos, podemos abrir uma chamada a lógica, anunciada por Proudhon, determinando que a história intelectual, moral, política e social da humanidade é um reflexo de sua história econômica.
Nesta exposição, a qual considero um ato ousado de minha parte, ao me assumir conscientemente como leigo nas áreas da ciência acadêmica, vou me assistir dos recursos provenientes no modelo "Teoria da Conspiração".
O capitalismo como sequência evolutiva dos sistemas históricos dos poderes de exploração socioeconômico da humanidade, consegue, além de todas as resistências por fora e por dentro, criadas na suas próprias contradições, globalizar em pouco mais de 50 anos a tese de Friedrich August von Hayek (1947) da Escola Austríaca de Economia, superar a economia capitalista do Liberalismo, pelo qual denominamos Neo Liberalismo.
Esta versão econômica fundamentada na economia de mercado, atua como um Cavalo de Tróia escoltada pelos pensamentos do pós-modernismo, trazendo consigo a desregulamentação das estruturas conhecidas do economicismo Liberal e aplicadas pelos estados que foram permeados a partir da Globalização da banca financeira e as "Teorias do Caos" nas suas soberanias territoriais e socioeconômicas.
Na minha ótica, o resultado da segunda guerra mundial e na sua sequência a chamada "Guerra Fria" entre os polos tecnológicos, sempre  por dentro do mesmo modelo de superação Capitalista, foram determinantes na construção do conceito de desenvolvimento e subdesenvolvimento.
Dicotomia esta, que marcou os rumos futuros de extensas regiões do planeta que ficaram desamparadas e reféns das tecnologias "protetoras". 
Estas "proteções"se dão no marco de um sistema binário que parte de altos níveis orçamentares exigidos nessa carreira pela hegemonia de dominação tecnológica, mantendo atualizadas suas práticas colonialistas, castrantes dos direitos de grandes populações em não poder se Autodeterminar.     
O cenário do futuro para a humanidade já está anunciado, este processo da economia Neoliberal 
com a chegada dos estados mínimos, as regiões ricas em reservas naturais e sem desenvolvimento tecnológico estaria dizendo que suas populações vão ser cotizadas desde o valor custo benefício econômico, perdendo o inalienável direito a humanidade.
A extinção do Estado e suas políticas públicas, substituídas pelos setores privados corporativistas, não terão, como já não tem hoje em dia, em cumplicidade com os governos na agonia do estatismo, nenhum pudor de aplicar de forma intensiva o extermínio seletivo.
Brasil 2017, uma fiel testemunha que caminha a passo acelerado marcando o paradigma regional do aqui expressado ao que se soma Uruguai com a privatização do direito universal da água.
Brasil, um país extinguindo de forma deliberada, suas últimas reservas étnicas, culturais, originárias junto com seu habitat natural, em detrimento de quê e para quem? A nova moeda Neoliberal circulando de Norte a Sul acunhada por grande parcela de uma sociedade de perigoso conservadorismo retrógrado pretendendo comprar o reino de tantos Deuses como interesses se tiver, sempre no controle do olho que tudo vê e a mão que tudo pode. 
   
   
        



  



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