Sera a Tristeza jamais o Fascismo.

                                           
                                           Nenhum governo luta contra o fascismo para destruí-lo. 
           Quando ele vê que o poder escapa de suas mãos, alçam o fascismo para manter seus privilégios


Faz algum tempo, manifestei opinião sobre as situações vivenciadas nestas décadas pela humanidade desde a ótica Brasil, onde colocava como possível fator gerador, uma depressão existencial causada pela falta de referentes racionais e comparativos na natureza com nossa espécie. De forma evidente, o avanço de alta sofisticação das tecnologias, em todas áreas, tentando substituir no por do sol dos deuses, seus mágicos poderes que nunca foram observados. Nesta criaçao artificial aplicada pelo Neoliberalismo,revivense as condições para acordar, aletargados demônios dos evangelhos da inquisição Cristã,e outorgando a eles, poderes de manipulação entre as massas de fiéis, que diante a demora na chegada do "Salvador"e o descalabro das instituições republicanas e suas urgências, brindam apoio integral, a troca de uma voz amiga e de esperança. Estes agentes oportunistas e bem por fora de qualquer credo religioso, mas de uma grande habilidade elocucional e verborrágica estariam reproduzindo por baixo a criminalização dos espaços conquistados na sociedade e focando direto na questão moral dos setores culturais, artísticos e educacionais. Modelo este que começa ser reproduzido por seus fiéis e crentes no cotidiano de nossas vidas com preconceitos de toda índole. Para eles, em seu imaginários estariam seguindo no presente as orientações bíblicas aplicadas por "Deus"a Sodoma e Gomorra.
E por cima, desde suas cadeiras do poder político, simbolicamente, mas de prática concreta o "Tratado de Latrão"sem Mussolini, mas com enviados dele sempre firmes no que se refere a Fascismo.

Maquiavel tinha razão  "inimigo do meu inimigo é o meu amigo"
Táctica habitual do sistema político, conseguindo nestes tempos um índice recorde onde as figuras dos partidos de forma visível e aberta manifestam o que a muitos anos acontecia de direita a esquerda, que a legenda partidária e só uma legenda e que os componentes além de se manter em contínua disputa interna pela hegemonia, contam com uma fidelidade relativa segundo seus interesses.
 A síndrome da obediência e o medo a liberdade entre grandes setores das massas populares podem ter uma explicação bem lógica além de suas diferenças no campo ideológico.
A obediência é o bem mais prezado por todos os setores que ostentam e procuram o poder, o que dá para entender que nem direita nem esquerda combate nem critica tal atitude.

E Liberdade; e a perda da obediência, o empoderamento de seu "Ser" rumo a equidade social no respeito a diversidade com autonomia e solidariedade.
Pois é, então que resta ?
Porque, este é o mundo que conhecemos com "opções" dentro de um campo sem opções, o qual nos deixa a beira do desânimo, provocando a insensibilidade social e humana, a que nos vai arrastando a maré da depressão individualista e esquizofrênica. Evidentemente podemos opinar que se não vencemos ou pelo menos resistimos, crescendo juntos nesta  imposta dos sistemas hegemônicos culturalizados, Econômicos, Religiosos e Políticos institucionais, nem teremos a chance de aqui a pouco tempo, de pelo menos visualizar para o futuro das novas gerações uma luz de esperança. Para nós, os sobreviventes de outras batalhas não será o Fascismo que irá nos derrotar, será a tristeza de não ter em nossas gerações conseguido deixar um mundo melhor.                                    


                                         
                                    Sem Utopia a vida seria um ensaio para a morte
                                   

                                      


  

    

Comentários