Por uma resistência cultural anti-Hegemônica.

Na procura permanente por achar uma lógica que nos ilumine na compreensão racional, ao menos teórica dos debates e teses relevantes no percorrer da humanidade, preocupados pelo desenvolvimento socioeconômico e seu habitat planetário e no comparativo da observação do atual aceleramento da barbárie predatória do civilização século XXI, vou tentar expor meu senso comum ao opinar ousadamente. Desde o plano declarado, me permito manifestar partindo dos conhecimentos adquiridos e a imaginação conspirativa, provocada pela carência de estudos científicos na matéria.
De tempos anteriores a era Cristã proveniente de uns dos berços históricos culturais da civilização ocidental, a Grécia antiga, darei partida pelos labirintos filosóficos de Platão e Aristóteles e o
manifesto de suas preocupações sobre superpopulação, as quais não contavam ainda com os conhecimentos reais do habitat da cartografia planetária nem com um sistema de produção crítico, mas fundaram com suas inquietudes orientadoras desde ou pensamento filosófico e seus conceitos culturais,  uma temática a ser desenvolvida desde outras óticas no futuro da evolução sócio produtiva da humanidade, tempos do pré-capitalismo e Revolução industrial de controvertidas e compulsivas interpretações.
 Como exemplo temos Malthus no século XVIII com a "Progressão geométrica do crescimento da humanidade" e a "Progressão aritmética dos recursos de sobrevivência"; ,Francis Galton, século XIX com o Eugenismo, fortes influências na construção das ideologias Nazifascistas do século XX, origens de inumeráveis, incompreendidos sofrimentos e aberrações.
Exemplos tais como, a reafirmação cultural do Patriarcado machista, com a degradação moral e psicobiológica da mulher.
A Xenofobia étnica, que nas suas profundidades contém justificativas nas ações escravocratas coerentes a versão cristã do seculo XV (Nicolau V "Dum Diversas") e dos genocídios em massa, reproduzidas pelos poderes dos estados e suas estruturas baixo o domínio das Oligarquias Burguesas amparadas pelo sistema de "Democracia Representativa".
As quais aderem e preservam através da história com sua forte influência institucional de forma integral, catalizando os efeitos culturalizadores alienantes, adequados até os dias de hoje, por dentro dos parâmetros reformulados e atualizados em tempo real, pela sofisticação e reprodução ideológica da evolução tecnológica capitalista.
 Até aqui nos permitimos afirmar que desde qualquer categoria temática vinculada a era civilizatória da cultura ocidental estaríamos nos referindo a um sistema integrado de exploração colonizante,
segregacionista étnico de cultura genocida onde só muda a cenografia e os atores, mas mantém a mesma obra em Cartaz:"Todos os caminhos conduzem a Roma".
Século XXI, a reaparição do fantasma da superpopulação aponta os canhões desde sua versão Neoliberal provista das supra tecnologias, carregadas de munições baseadas estruturalmente nos anúncios anteriormente ditos, avançando velozmente na pulverização e extermínio étnico, o qual tenta camuflar dentro do artifício no plano econômico e da preservação ambiental e os recursos naturais contraditoriamente, quando em definitiva se trata de forma evidente de uma ideologia cultural intrínseca milenarmente nas estruturas das supremacias existenciais, políticas, religiosas, econômicas e étnicas.
O que desprende desde a lógica exposta, que a proposta de resistência deverá ser fortalecida e aprofundada na América Latina a partir de um projeto anti-hegemônico cultural de tendência radical que só tomará protagonismo por fora e com forte posição crítica ao reformismo institucional, tomando como referência o conceito da luta Mapuche: "Nós não somos Chilenos nem Argentinos, somos Mapuches".

                                                             



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