O 24 é "farsa eleitoral" ou não é ?



De forma inevitável, os acontecimento presentes, instalados no cenário da política institucional, nos
convoca novamente ao desgaste reiterativo de opinar em uma questão que, ao parecer, ainda se mantem flutuando no mar das "confusões" conceituais.
Que é o que se quer manifestar ou denunciar com o slogan: "Farsa eleitoral"?
Esta pergunta é sugerida pelas opiniões e declarações observadas no alcance limitado de nosso campo comunicacional. Dito slogan exalta uma posição radical denunciando este sistema (eleitoral)  como uma ferramenta enganosa, proveniente das fundações estruturais do estado burguês, impondo suas "Democracias" com o fim de controlar e alienar as massas oprimidas a serviço das classes dominantes.
Interpretação esta, que parte  desde as orientações dos princípios Libertários e de alguns setores do Marxismo Revolucionário, como parte das contradições a ser superadas pelas massas populares oprimidas, na construção da consciência, visando a luta de classes.
Notoriamente, o processo histórico transitado no pós ditadura militar e a retomada da "Democracia", anuncia desde seus começos as tendências de seus componentes, os quais, se observamos desde o lado da esquerda institucional, não merece nenhuma dúvida, nem mereceu, que já era portadora das profundas derrotas acontecidas nas últimas décadas do cenário regional e internacional.
Nesse contexto, chegaremos a compreender que os ditos absurdos praticados por os setores políticos jurídicos da institucionalidade do conservadorismo liberal estão contemplados por dentro da lógica histórica do sistema, a qual é praticada no dia a dia, e foram até por eles, os denunciantes, praticadas em nome desta "Democracia", legitimada na "Farsa Eleitoral"com as populações trabalhadoras periféricas e étnicas deste País.
Então a pergunta é: O que é que estão reclamando neste jogo de cartas marcadas, ao qual eles aceitaram jogar conciliativamente?
Um trato diferencial ?
Se é isso, podemos dizer afirmativamente, que isso é inconstitucional para a jurídica que eles mesmo assinaram, defenderam e hoje como diz Brecht "Agora Vieram por mim".
Existe uma luta de classes ?
Sim existe e existirá, no entanto vivamos dentro de uma sociedade de oprimidos e opressores, mas esta não sera pré-determinada desde figuras messiânicas e muito menos partindo da institucionalidade do Estado Burguês, ela existe em cada um dos oprimidos, excluídos, explorados de forma natural que "DEVEMOS" organizar e harmonizar.
O que nos compromete como seres conscientes no combate as injustiças impostas, a resistir até a mais mínimas seduções emocionais e intelectuais do oportunismo degradante e corrosivo dos setores postais do Marketing eleitoral, que prometem fazer algo para não fazer nada, como já foi demostrado e será.
Essa briga não é nossa, os de Baixo seremos as vítimas além dos resultados.



                  O PODER POPULAR NASCE DE BAIXO, SEM MESSIAS NEM PATRIARCADOS.








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