O porque da Estaca de Quebracho.



Uma simbologia que nos convoca a ação e o diálogo entre a diversidade de mundos políticos culturais e religiosos, afetados por uma mesma causa, que a cada dia e de geração a geração tende a se camuflar, das formas mais sofisticadas, diante os olhos e sentimentos das sociedades planetárias.
Tomar consciência das origens, das consequências e ramificações dialéticas no presente, bem representado pelo movimento Zapatista na figura mitológica da Hidra, girando em círculos viciados,  se auto reproduzindo e afastando-se progressivamente de seu epicentro como elemento causal, tem se convertido para as grandes massas oprimidas em um assunto subjetivo dentro de suas realidades.
O imediatismo gerado pela escalada sequencial das consequências, para a maioria que depende de sua força de trabalho física ou intelectual para sobreviver, tem  se constituído numa ferramenta prática de projeção efêmera
Apontar e denunciar os horrores do epicentro causante de todos seus males, nossos males, ao Capitalismo, adverte o entendimento de um diálogo abstrato bem distante de se conectar a suas prioridades vitais, frustrações e misérias.
Abrindo uma brecha a ser disputada pelos setores conservadores e do reformismo populista, que aprofundam ainda mais o distanciamento entre as causas e consequências.
Aceitar que nós, a maioria da humanidade, fomos pensados pelos poderes dominantes como peças da engrenagem da máquina Capitalista, não é tao fácil assim.  Muito menos compreender, na velocidade das transformações tecnológicas, a reposição constante de tais peças.
Princípio fundamental do Capitalismo:
A desumanização.


A simbologia da Estaca de Quebracho, para nós, significa a entrega solidária em prol de uma causa revolucionária e transformadora, nas palavras de Jose Artigas:
"A causa dos Povos não admite a menor das demoras".
Resistência, até no foro mais íntimo da consciência, combatendo nossas misérias, sempre com a ética responsável da autocrítica e superação.
A construção de pontes referenciais para um futuro pós capitalista, capazes de ser considerados pelos que chegarão ansiosos de viver e se sentir em Liberdade.


                                       
                                                                       Esse é, e será nosso maior desafio.


Comentários