Fica em casa.




Nos momentos históricos que a humanidade está transitando por causa do Covid-19, podemos objetivamente ressaltar com absoluta convicção, que baixo as circunstâncias impostas nas últimas décadas pelo Capitalismo e suas transformações Neoliberais, que a macro borbulha do sistema conseguiria estourar diante suas próprias contradições.
Certamente todos esperaríamos estalidos de guerras nucleares, combates tecnológicos e corpo a corpo, materializando os detonadores generalizados da crise, os quais não são descartadas como segunda face desta calamidade genocida.
Mais não foi assim, a guerra se camuflou no formato de um inimigo invisível catalizador das realidades sistêmicas, se expondo na frieza da morte em massa e suas consequências, diante as humanidades incautas e reafirmando que não passamos de um logaritmo, na complexa equação do Capitalismo.
(Neste breve transcorrer do Capitalismo na história da humanidade, dá para entender que sua dinâmica agrega na sua vertiginosa corrida, elementos a cada dia mais distantes da compreensão comum das sociedades (Tecnologias) introduzindo a estas no código de barras como o conceito substancial de um produto em série inacabado e com a suspeita da criação de uma obsolescência programada para os excedentes improdutivos (extermínio).
(Matéria " Recortes" do 22-12-19)

Temos várias perguntas no após que sugerem várias teses e teorias da conspiração;
 Entre algumas e a mais Urgente;

Quais serão os novos métodos de resistência social, interpretando como corroídas as versões
 até agora conhecidas nas áreas institucionais e seus súbitos estratégicos na social?

O alcance de nossas memórias culturais e práticas adquiridas, nos cenários comunitários ao parecer
nos estaria convocando a um novo desafio fundamentando-se na solidariedade.
Antídoto Urgente e necessário capaz de contar entre suas propriedades, a reconstrução do tecido social da classe oprimida, oxigenando os valores cativos pelos vírus do capitalismo.
Temos que chegar ao alcance compreensivo das sociedades trabalhadoras que tudo o que se considera riqueza econômica e seus efeitos de bem estar, na ostentação de seus bens, só foram possíveis partindo das mãos e as vidas entregas ao serviço das classes dominantes(Maisvalia.)
É que já é hora de plantar nossas sementes e recolher os frutos dos esforços de forma coletiva, sem o controle especulativo do sistema parasitário do capitalismo.
Processo Autogestionário criativo e insolente fundamentado na desobediência.
Mas para que isto seja possível, não será só na força do trabalho braçal que conseguiremos ganhar espaços e sim os povos e suas características culturais precisam das ciências e suas tecnologias na reversa do sistema, se horizontalizando ao dever e o direito comunitário.
 Nada, e sou enfático em ressaltar que não existiria nada mais justo neste mundo e nossas sociedades
de ser regido por um sistema de Autogestão e democracia direta, que de fato para as classes dominantes significaria uma "|Ditadura" do Proletariado, ao ter que obrigatoriamente se colocar para sobreviver o macacão no campo ou na cidade para conseguir seu sustento.
Com isto não é minha intenção levantar um debate entre Marx e Bakunin, o que de forma otimista
se eles existiram hoje acredito que estariam juntos convocando a toma das fábricas, palácios de governos, igrejas, Agrofúndios e a toda base de exploração humana e ambiental do planeta.
O que de fato significaria que com futuro teríamos tempo para debater as ideias e ao respeito a Autodeterminação das sociedades humanas.
Não peço desculpas se este texto atingir, sem intenção, a sensibilidade ideológica do leitor só que neste momento de cativeiro solidário e o grau de impotência diante as barbaridades provenientes dos meios de comunicação social e as áreas institucionais nos subleva até o ultimo neurônio de nossa natureza. 


                                              Hoje vamos ficar em casa,amanha.............?













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