O verdadeiro vírus é o Capitalismo.




Quando a classe trabalhadora em todas suas expressões sociais e econômicas aspiram e sonham em se reproduzir sob os mesmos paradigmas dos poderes dominantes, fica manifestado a ausência da  consciência de ter se constituído em seres submetidos integralmente em detrimento de sua própria vida e em prol do bem estar das categorias dominantes. O  que se traduz numa negação de profundas contradições comportamentais, que desconsideram o histórico de relevantes opressões  na continuidade do presente, de imprevisíveis futuros.

O que por lógica consequência, originaria um amplo espaço fértil para o cultivo e desenvolvimento
de absurdas e aberrantes praticas do passado, não tão passado, estimuladas pelos centros dos poderes dominantes globalizados se valendo de suas novas tecnologias de opressão e extermínio.

Quadro crítico de urgências, muitas delas em estado terminal para bilhões de oprimidas e oprimidos,
que desta vez, a história nos coloca num cenário sem retaguarda ideológica revolucionária de resistência, diante a capitulação das esquerdas de passados representativos, muitas delas colaborando na desorientação instalada nas grandes massas.

Mas nossos sentidos de resistência, nos provocam a observação e valorização de múltiplas ações de   insurgências, que além de ser isoladas e manipuladas pelos sistemas de controle comunicacional, tomam estado de relevância nos circuitos populares, sendo traduzidos de formas diversas pelo entendimento das novas minorias nascentes dentro da realidade atual.

Desde o Brasil, nossa maior preocupação é a realidade presente, na instalação de um sistema de opressão repressiva e letal, sem cadeia de mando, orientado pelas interpretações notáveis e visíveis das injustiças diárias, dos poderes políticos, judiciários e evangelizantes que liberam a fisiologia do coronelismo colonizador em cada sujeito social. Os quais se agrupam voluntariamente para cumprir uma missão ou apoiar uma ação individual, que se identifica com o que transita no seus imaginários, fora de qualquer contexto de respeito lógico humanitário e até da mínima expressão cultural histórica.

Estaríamos falando de uma onda fundamentalista baseada num sentimento de ódio que está disposto a dar sua vida em prol do que ele mesmo imagina.

O que de fato não descarta uma série de notáveis contradições internas, provenientes da permeabilidade do sistema Liberal e sua " Democracia", diante o "Vale tudo" estimulado pela versão Neoliberal Globalizada, onde de forma visível e acelerada, os poderes tradicionais começam a perceber que também serão parte da perda dos atributos no exercício de seus poderes.

No entanto as "esquerdas" institucionalizadas seguem ajoelhadas de frente aos três pilares da colonização e só querem saber de eleições e cargos públicos de poder, o que nos deixa bem distantes de contar com eles nas trincheiras como aliados na resistência.


                                                          O verdadeiro vírus é o Capitalismo

Diante a emergência global "instalada" por causa do Corona vírus, estaria se aplicando o teste da contra prova ao Capitalismo com resultado positivo, confirmando que a vida de bilhões de seres no planeta fazem parte de uma estatística na frieza dos cálculos do poder econômico sem sinais de humanidade.
Quadro este, que expõe em uma só dose os cotidianos das classes oprimidas de mais de 200 anos da circulação do vírus do Capitalismo, transitando impunemente com a capacidade de mutação constante. Como os agrotóxicos, contaminação ambiental, feminicídios, guerras e todo tipo de consequências que seguem seu curso neste paralelo chamado de emergência global, sem emergência no Capitalismo, que segue imutavelmente orquestrando o futuro de aproveitamento nos resultantes  desta crises destinada para os setores oprimidos que só dependem das estatísticas do mercado econômico.
Sempre fomos os oprimidos, "Nós por nós", na resistência pela vida, é hora de despertar a solidariedade aletargada em cada um dos explorados e nos encaminhar pelos trilhos da reconstrução de uma luta real de classes sem oprimidos nem opressores, batendo de porta em porta das consciências cativas em prol de um futuro perfectível para as novas gerações, com céus transparentes e águas cristalinas.


                                                                   
















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