Nestes dias de terrível escuridão nas consciências de milhões de humanidades, submetidas a um ataque a fogo cruzado entre um inimigo intangível mas de notória visibilidade nos resultados de seu trânsito pelo planeta e o agravamento da subsistência mínima diante a Urgência necessária de um confinamento como única arma defensiva contra a pandemia.
A solidariedade se torna um valor de suprema identidade, dentro da classe oprimida, começando pelo Lar, transformado numa trincheira de resistência, que atua como retaguarda para uma linha de frente constituída por trabalhadores e trabalhadoras no inevitável cumprimento de suas funções capazes de assegurar a população os serviços básicos de sobrevivência.
Que seria de nós, sem enfermeiras, médicos, motoristas de ambulância, transporte público, alimentação, água na torneira, corrente elétrica, medicamentos, coleta de lixo etc ?
O que diante um país desgovernado institucionalmente, transitando a contramão da humanidade,
expondo radicalmente as verdades históricas do Capitalismo e a Democracia Burguesa.
Fica como evidencia real a força do poder popular como estrutura natural de resistência e sobrevivência.
Então onde estão as resposta dos setores oposicionistas chamados progressistas na proposta de nova concepção de mundo e transformação do estado Burgues?
Ai nada, só se ouvem replicâncias enquadradas dentro do mesmo sistema anunciando sua continuação e fortalecimento das intuições com aspectos reformistas e que tudo siga igual.
Somos nós por nós e por todos, o que quer dizer que sem a classe trabalhadora, o mundo não sobreviria. Estamos mais que na hora que começar a decolar da submissão e a morte imposta
em prol de uma libertação digna capaz de lograr um mundo sem classes de oprimidos e opressores.
Convoquemos nossa solidariedade por elas e eles que somos nos mesmos.
Fica em casa.
Que os exploradores da humanidade paguem a crise.
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