A ansiedade depressiva do Capitalismo e o ensaio de um genocídio.


A ansiedade depressiva do Capitalismo diante os anúncios de uma crise terminal, a qual seria provocada pela aproximação aos limites esgotáveis e o alto grau de contaminação provocado pelo sistema produtivo e consumista dos recursos planetários.
Seriam as causas que originariam o desvio de uma autocrítica urgente na transformação do sistema, que opta por descarregar responsabilidades desde suas frívolas estatísticas ao aumento da população mundial e os custos econômicos que significam a manutenção mínima para os estados dos bilhões de seres humanos no limite da sobrevivência.
 
Tese que expõe a luz uma cruel realidade do que seria um ensaio genocida em andamento, considerando os presentes sinais, demonstradas pela atual ordem mundial no trato com a pandemia que assola o planeta.

Além das teses que apontam consistentemente suas origens provenientes do sistema produtivo agrícola e industrial imposto pelo capitalismo.

O verdadeiro genocídio não será o Covid19 e sim a manipulação autoritária dos governos, aplicando suas receitas econômicas fundamentadas no lucro do extermínio em massa, em prol de uma futura nova ordem planetária.

A exclusão secular das sociedades trabalhadoras no debate participativo,  referente ao destino das economias geradas por suas próprias mãos e o submetimento as consequências socioeconômicas das políticas públicas, em todas as áreas de sua integralidade humana, não nos deixa espaço a dúvidas, do alto grau de despolitização e analfabetismo nesta questão.
O que de fato facilita a manipulação das massas em prol de seus nefastos planejamentos na redução da população mundial seletiva e seu controle autoritário.

No Brasil, pela primeira vez em 130 anos da fundação da República, a sequência de 35 anos contínuos do regime "Democrático" Liberal, são um rico exemplo presente do trânsito das diferentes variáveis das interpretações políticas governamentais, que em nenhuma de suas manifestações teve indicativos que anunciaram ou insinuarem uma posição crítica, diante as rígidas estruturas representativas do liberalismo, opostas a participação popular nas decisões do estado.

Claro, que com este exemplo não estaríamos dizendo que em outros países da região latino-americana as coisas seriam diferentes.

A administração conciliatória do capitalismo pela passagem do progressismo na Latino-américa teve a capacidade de cooptar grandes setores da sociedade oprimida de origem crítica ao sistema, e os transformar em um fio condutor da linguagem populista.

Momento de "devaneio" que contribuiu  ao acúmulo de forças dos grupos mais reacionários e conservadores da sociedade, os quais hoje se apresentam desde os poderes, com a imposta de um pensamento autocrático sem oposição real no campo das transformações.

Os conceitos históricos aplicados pelos Movimentos da Reforma Agrária nestes momentos, seriam observados e superados pela nova orientação do pensamento da insurgência revolucionária transformadora, convocando a uma ação de resistência agrária, desde os coletivos comunitários, capazes de combater e aprofundar uma democracia produtiva direta, por fora das disputas e desgastes estéreis nas  políticas institucionais e suas versões sociais piramidais.

As culturas remanescentes dos povos Ameríndios tem muito para nos ensinar
na construção desse diálogo vital com a natureza e seus métodos de sobrevivência, alimento substancial para a esperança num futuro pós capitalista.

Voltar a Terra, o que significaria essa consigna para milhões de pessoas habitantes nos cinturões de pobreza e favelados?
 Dentro dessa heterogeneidade populacional migratória (Campo Cidade)
(Povoado Cidade) podemos determinar para simplificar esta imagem, que certamente terá estudos sobre a matéria, dois sub grupos.
Um deles é o que ainda preserva os vínculos sociais e familiares na suas regiões de origens e outro com a perda de seus vínculos na sequencia geracional, mantendo como ponto de origem e referencia a urbanidade das grande cidades.

No obstante essa conjugação dependerá dos aleatórios comportamentais e compreensivos, que se desprenderam dos índices de culturalização histórica no  confronto cara a cara com as possibilidades teóricas, em prol da sobrevivência. O que sugere que será um longo caminho a percorrer para a conotação deste necessário evento.

No entanto nas áreas rurais as transformações estruturais  deixando atrás o modelo latifundiário, nos alerta diante um inimigo ocupante metro a metro das terras, o agronegócio, mineradoras, associados com o crime organizado, garimpos, madeireiras e outros se apropriando dos fluxos hídricos contaminando quantos territórios passar pela sua frente.
Atingindo propositalmente populações indígenas em estado originário que não contam com as mais mínimas condições de sobreviver a este estado de barbárie civilizatória.

Então voltemos ao princípio para ressaltar o dito e afirmado, que não será o Covid19 como ferramenta do Capitalismo a que provocará o genocídio e sim os governos aderidos incondicionalmente ao sistema, desprovidos de qualquer sinal de humanidade.

Este recurso do Capitalismo não teria que ficar no imaginário da população mundial afetada direta ou indiretamente como uma causa fortuita do destino
e teremos que trabalhar muito para demonstrar os verdadeiros causantes com nomes e sobrenomes sem perder o rumo ao "Ecomunitarismo"
 

                                                                     Ate a Vitoria sempre.




                                                                       Ate a Vitoria sempre.




















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