Por um novo amanhecer





Os dias atuais no Brasil, estão nos deixando a sensação de um pesadelo, onde as borrascas dos acontecimentos presentes, nos impede de perceber e sentir a presença do cálido sol de Maio com sua fresca briza de outono.
Um mal sonho de dias e noites, na reiteração de monótonas imagens queimando as folhas do calendário, desvanecendo vidas e amadurecendo memórias dxs que até ontem respiravam em prol de suas vidas e utopias.
Um pesadelo obstaculizando o amanhecer, se reproduzindo em nossos subconscientes em progressão geométrica que não dá tréguas, criando cenários extremos entre as necessidades biológicas e o Ser existencial.

Os resultados observados desta crise do comportamental, de grande parte das sociedades mais desfavorecidas no contato direto com a morte, familiarizada nos mais de 500 anos de colonização e os fatores inevitáveis vitais para sua sobrevivência, somados ao abandono por parte dos setores governamentais seguido a risca pelos alienamentos das categorias emergentes, com o agravante de um sentimento de preconceito a suas origens, nos deixa ainda mais impotentes ao ver que além da tragédia, este quadro foi tomado como ferramenta de manipulação pelos poderes com sinais de um genocídio "Eugenista" em prol de suas notáveis ambições totalitárias.

Nossa compreensão de mundo com todas suas calamidades históricas conhecidas e desconhecidas, nossas lutas com erros e acertos, apontando excluir desde o passado, o futuro presente e suas consequências transformadoras nefastas, terá que reaprender e se revitalizar, mergulhando nas águas límpidas da solidariedade humana, potencializando nossos inconscientes ancestrais étnicos e ideológicos no vínculo com a mãe Natureza e nos projetando a partir dos três pontos, exemplo: "Ética Ecomunitarista" (Sirio Lopez Velasco), a construção dos princípios da equidade, diante tantos abismos criados pela injustiça social ao qual fomos lançados pelo capitalismo.

Um pensamento axiomático para os povos originários e Quilombolas que por séculos lutam por suas sobrevivências e que tem sofrido as transformações das ordens sistêmicas em carne e Alma. Testemunhos autênticos da irracionalidade civilizatória, enclaustrados e despejados de suas territorialidades, dizimados física e espiritualmente nos seus inalienáveis direitos além de ser citados de modo frágil quase simbólica pelos contratos sociais (Constituições) das repúblicas burguesas.

























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