A ciencia e o Capitalismo.

 A ciência e o capitalismo


 


A ciência, na simplicidade de meus limitados conhecimentos, se apresenta na vida da humanidade, pelo cristal do pensamento existencialista, construindo este método diante a necessidade de brindar respostas, a um longo questionário de inquietudes, que só acharam por longos séculos, produtos das imaginações, tomando forma de mitos e interpretações no campo do idealismo religioso.

Os pensadores da Antiga Grécia, como referência do mundo ocidental, já apontavam o começo da modelagem na sensível argila dos conhecimentos humanos: as ciências, os quais com os séculos, se converteram em num contraponto crítico diante as religiosidades manifestadas, no que se refere a origem do universo e suas interpretações consideradas por estas  de Idealistas.

O que apesar de suas radicalidades em contínuo confronto, deram espaço a construção de nascentes críticas dentro das áreas da teologia Cristã, tal como em Latino América a Teoria da Libertação, considerando os conhecimentos das ciências humanas como parte harmoniosa diante suas crenças religiosas.

Mas apontemos ao ponto, os desenvolvimentos dos estudos e aplicações dos métodos científicos nos últimos séculos vividos pela humanidade sob a influência do Capitalismo. O que teria que ter sido de forma incontestável uma demonstração da capacidade evolutiva da espécie, na procura da compreensão de sua existência e suas funções no centro de uma biodiversidade planetária, o declarando como o único animal com as condições adquiridas do pensamento racional.
Nos planteia uma série de questionamentos críticos que transcendem as fronteiras da evolução natural, levando a humanidade a se impugnar diante as leis do universo conhecido.

 Esta virtude naturalmente adquirida desde minha opinião, não demostrou ser tão bem sucedida se a observamos dos princípios da ética ou ao menos desde uma  necessária autonomia crítica diante os poderes econômicos no percorrer do tempo. O que nos abre espaços, desde o presente, sempre tendo como cenário comparativo as evidências históricas nos resultados dos conhecimentos científicos aplicados a nos submeter como sociedade consumidora ao debate ético fundamentado, desde uma necessária crítica, que na sua provocação, aponte a impostergável e urgente autocrítica na exigência imediata da abolição dos desvios originados, contrários a natureza humana e não humana planetária.

Com o aqui expressado espero ter deixado nítido a capacidade inata da autonomia racional da humanidade e o apoio ao desenvolvimento do pensamento científico como fator intrínseco na evolução da espécie.

E é aqui onde se apresenta a linha crítica nas funções da ciência, o que de forma implacável se confrontará a uma gama de complexidades interpretativas,
dependendo do cristal pelo qual for observado.

Desde nosso cristal, como submetidos historicamente ao sistema de opressão Capitalista, temos visto o uso da capacidade científica majoritariamente ao serviço dos interesses do sistema dominante, criando um exército de cientistas mercenários dispostos a causar os danos e os antídotos sempre dentro das coordenadas em benefício dos poderes lucrativos do capitalismo e suas aberrações históricas, desprovidos, aderidos ou silenciados, das análises e consequências nos desfavoráveis à vida humana e o habitat planetário.


O que neste recorte de opiniões desde nosso cristal, leigo em ciências nos permite dizer, que além das batalhas pela via das resistências e insurgências
na construção dos poderes populares.
As ciências também terão o dever de revolucionar suas práticas e objetivos negacionistas submetidos aos serviços dos interesses econômicos dominantes, no que se refere integralmente a vida planetária, apontando com suas virtudes adquiridas a transformar o mundo em um lugar do universo que mereça ser vivido.


Ps: É um texto crítico com infinidade de ausências demostrativas e só se sustenta no dever de se expressar diante tantos horrores vividos e observados. 
Não podemos nem devemos seguir incluindo na defesa da ciência acadêmica de forma generalizada aos mercenários e obsequentes que apostam seus conhecimentos ao serviço do genocídio permanente do capitalismo, ostentando
com suas inovações tecnológicas com altos graus de letalidade, seus conhecimentos em prejuízo do bem comum da humanidade, a troca do conforto e o silêncio diante este sistema de histórico extermínio Eugenista.

Ou a humanidade aplica seus conhecimentos para a reconstrução da harmonia natural dos ecossistemas planetários, ou seremos uma espécie mais em extinção.


















   

  
























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