Até Nuncas mais 2020
Nesta virada de página do calendário Gregoriano, como é tradicional da cultura ocidental colonizatória,está marcado por diferentes eventos sociais comemorativos compostos por infinidades de motivações familiares, comunitárias, religiosas etc.
Para milhões, nada novo sob o sol, a lua e as estrelas e a pagina sempre segue a mesma, no universo de suas existências, submetidas historicamente ao fome, doenças, moradia precária, desemprego, discriminação, repressão, extermínio seletivo, homofobias feminicídios e violências raciais.
Para outra/os, satisfações, frustrações e tudo aquilo que permitem os imaginários distantes das urgências que originam as extremas misérias sob o céu do capitalismo.
Mas este fim de 2020, além de se manter coerente a verdadeira festa do mercado capitalista, estaria se marcando um ponto que será inesquecível para as sociedades comunitárias rurais e urbanas periféricas, diante o desamparo institucional, neste quadro de efeito sindêmico que assola o Brasil, manipulado a beneficio das correntes Ultraliberais e suas projeções futuras para o continente.
" Que devemos fazer ?"
Diante este trágico cenário, reafirmar nosso permanente abraço de solidariedade, abrangente as tantas e tantas realidades de vidas injustiçadas e condenadas nas invisibilidades, com a esperança que os oprimida/os compreendamos que os únicos que podemos salvar aos oprimida/os somos a/os oprimida/os.
Tomara que se retome os caminhos das lutas insurgentes pelas emancipações, interpretadas desde uma necessária identidade Latino-americana e que seja realizada sub a ótica das três normas da "Ética Ecomunitarista", rumo a um horizonte pós capitalista, Liberdade, Consenso, Ecologia.
Nada será pior na luta pela Liberdade, que o presente e o futuro que nos estão impondo.
“Resistir junto aos miseráveis da terra para criar um mundo de seres humanos”.
Franz Fanon
Realmente 2020 é um ano para ser esquecido. A doença da Covid-19 além de tirar a vida de muitas pessoas no mundo inteiro, aqui no brasil ainda fez estrago pior, uma verdadeira epidemia de passividade e conformismo. Está difícil realmente ter forças e organizar, mas será que já estamos mortos? Penso que precisamos resistir e sobreviver antes de tudo, revindicar por uma imunização ampla e igualitária para todos os grupos prioritários independentemente de sua classe social e por fim, não menos importante, depois de uma imunização, começar a transição para algo absolutamente novo. Seja pela insurreição, seja pela rebeldia, seja pela contravenção, pelo ilegalismo, revolução, o nome que vier.
ResponderExcluirTal como está, não deve permanecer por nem mais um minuto.
Forte abraço, do amigo e leitor.
Vertov.